quinta-feira, 23 de abril de 2009

Feriado prá quem, cara pálida?

Hoje é feriado aqui no Rio. Comemoramos o Dia de São Jorge. Legal, o santo merece.

Mas tem dois problemas: o primeiro é que, como anteontem também foi feriado, a semana ficou muito estranha prá quem trabalhou na 2ª e na 4ª. Mas foi uma maravilha para os que trabalham em algumas escolas, universidades e empresas que esticaram e fizeram um imenso feriadão.

O segundo problema é que no resto do país não é feriado. O que significa dia que quem é prestador de serviço e tem clientes em outros estados não pode dar-se ao luxo de não trabalhar.

O fato do prédio onde funciona o escritório estar fechado não é problema. Afinal, prá que serve a tal da Internet?

O máximo que consegui foi fazer uma caminhada mais longa na Lagoa, nessa linda manhã de outono.

Pingar o BlogBlogs

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ataque de pitbull

Fuçando no blog do meu filho paulioca, levei um enorme susto. O post de ontem conta a sua luta corporal com um pitbull para defender seu labrador, que foi atacado. Não, eu não me enganei. Ele se atracou com a fera.

Foi uma briga feia e ele podia ter se estrepado. Felizmente, acabou tudo bem, com o saldo dos dois joelhos ralados e um trauma daqueles. Ele ficou tão estressado que, agora, leva uma faca consigo por via das dúvidas.

Sugiro ler o relato, pois nunca se sabe quando vamos topar com um pitbull ensandecido pela frente. (http://lucasdantas.com)

Pingar o BlogBlogs

Tanto faz como tanto fez

Tomar muitos medicamentos é uma rotina na vida da maioria dos idosos (acima dos 80). É remédio para a pressão, para auxiliar a digestão, para controlar a osteoporose, ansiolíticos... Sem falar naquelas pessoas, como é o caso de minha mãe, que têm doenças brabas e que, além destes, também tomam outros, com muitas reações adversas (o nome atual para efeito colateral).

Depois de ler o release da Agência Notisa, que acabei de receber, fico me perguntando se não é o caso de eliminar alguns deles. Bem, a agência de jornalismo científico (http://www.notisa.com.br) divulgou hoje que um estudo recente mostra que alguns remédios utilizados regularmente por pessoas de mais de 80 anos com problemas cardíacos não parecem ter efeitos na sobrevida em longo prazo.

Reproduzo abaixo o texto, que julgo da maior importância principalmente para quem tem pais vivos e que são usuários de algum desses medicamentos.

Medicações freqüentemente utilizadas em octagenários parecem não ter efeitos na sobrevida em longo prazo
Estudo norte-americano publicado no American Journal of Cardiology concluiu que o uso de certas medicações como diuréticos e estatinas, parecem não aumentar a sobrevida em longo prazo de pessoas com mais de 80 anos de idade apresentando insuficiência cardíaca (HF) e fração de ejeção (EF) preservada. Segundo o artigo, a pesquisa analisou os efeitos de medicações cardíacas comumente utilizadas na sobrevida em longo prazo de pacientes octogenários e EF ventricular esquerda preservada.

“Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada tem uma alta prevalência na população geriátrica, e esta coorte talvez apresente risco de complicações causadas pelo uso múltiplo de medicamentos”, afirmam o autor do estudo Faramarz Tehrani e colegas, todos ligados ao Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles (Califórnia, EUA), no texto publicado.

Ainda de acordo com o artigo, do total de 142 pacientes participantes avaliados durante 5 anos, 98 (69%) morreram ao longo do período, não tendo sido identificadas diferenças significativas nos parâmetros do baseline (início do estudo) em pacientes que morreram comparados aos daqueles que sobreviveram no período.

“Nenhum dos medicamentos pareceu causar uma diferença significativa na sobrevida em longo-prazo, incluindo beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina / bloqueadores dos receptores da angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos e estatinas”, destacam.

Pingar o BlogBlogs

quinta-feira, 16 de abril de 2009

M A S T


Se cada doido tem sua mania, a minha atual são as árvores das ruas desta querida e maltratada cidade. Não sei quando, mas um dia comecei a reparar que a maioria das árvores não tem um espaço mínimo de terra em volta do tronco. Há casos, criminosos, de árvores totalmente cimentadas, sem um centímetro sequer de terra.

Como cimento e asfalto não absorvem a água da chuva, as árvores enfraquecem e são um prato cheio para fungos, cupins e outras pragas. Na melhor das hipóteses, não crescem; ou, se crescem, suas raízes arrebentam as calçadas. Na pior, não conseguem resistir a uma ventania mais forte e desabam sobre carros, casas, derrubam a fiação...

Minha reação tem sido caso a caso. Já me peguei removendo, com as mãos, pedaços de cimento quebrados por raízes teimosas. Quando vejo uma obra ou conserto em calçada, eu não resisto. Chego perto e confiro se não estão arrebentando as raízes das árvores e, também, se estão deixando espaço suficiente de terra. Bato um papo com os responsáveis e, geralmente, o resultado é positivo.

Já pensei até em criar o Movimento das Árvores Sem Terra (MAST). As ações seriam bem simples: uma vez por mês, os participantes do movimento alargariam com golpes de martelo ou marrão os buracos das árvores de uma determinada rua. Ah, claro, a imprensa seria convocada para registrar o ato. E, se tiver celebridade, melhor ainda. Dá até TV.

Na foto acima, uma árvore que poderia dar início ao movimento. A pobrezinha fica na rua Capitão Salomão (Humaitá), bem em frente à entrada da garagem rotativa do Centro Médico Botafogo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Páscoa sem culpa

Uma amiga que mora na França mandou um e-mail aconselhando a comer muito chocolate na Páscoa. O motivo, segundo ela, é que a sensação de prazer provocada pelo chocolate é inigualável, segundo revela uma pesquisa que acaba de ser divulgada por lá. A descoberta foi feita através de testes com ratos viciados em cocaína, que, na busca insaciável do prazer, preferiram o chocolate à droga.

De acordo com os pesquisadores, a preferência se baseia no sistema de recompensa e na liberação da dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer. Exames de ressonância magnética mostraram um aumento na liberação da dopamina até mesmo pela simples visão do chocolate. Ou seja, a pessoa é atraída de tal forma pelo chocolate que não pode deixar de comê-lo.

Segundo essa amiga, os doutores, que chegaram a afirmar que o chocolate pode ser até melhor que o sexo, recomendam o consumo regular da delícia, principalmente para pessoas depressivas, tristes e angustiadas.

Diante de tão fantástica descoberta, outra amiga, que também recebeu a mensagem, respondeu em tom gaiato:

“Eba! Tô liberada para uma carreirinha de chocolate...”

BlogBlogs

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A nova rotina

Acho que minha rotina agora vai ser algo assim: ... tava me preparando para sair, quando o tiroteio começou.

Pois é, hoje de manhã, durante uns 5 minutos, ouvimos claramente aquele som inconfundível de tiros. Tava pronta para ir à acupuntura, que fica exatamente na Siqueira Campos, onde começa a Ladeira dos Tabajaras. Como o caminho passa exatamente pela rota de fuga dos bandidos (no Humaitá), pelo Túnel Velho e pela entrada da favela, cancelei a sessão.

Conferi no online que o tal tiroteio durou 15 minutos e que resultou em quatro traficantes mortos e um ferido. Esse último foi preso aqui perto, na São Clemente.

Até agora, dei sorte, pois o bangue-bangue ainda não me pegou na rua. Por isso, acho também que está na hora de ativar minha conta no Twiter. Pelo menos, acalmo os amigos (uma acabou de me ligar, pois também tinha lido a notícia no online) e o filhote paulioca.
BlogBlogs