terça-feira, 5 de março de 2013

Backup emocional

O incêndio de ontem no Leblon, com a consequente morte do casal de moradores, desperta de novo a preocupação: se acontecer comigo, o que fazer? Pensei logo nos gatos, pois não conseguiria escapar sem eles. Comentei com meu marido que precisamos providenciar mais casinhas de transporte (só temos uma, para três bichanos), pois seria praticamente impossível mantê-los no colo ao descer oito andares de escada, na melhor das hipóteses. Gatos já não gostam de muita agarração, imagina numa situação caótica.

Minha outra grande preocupação são as memórias: escritos, fotos - estas principalmente. Lembro que uma das coisas que mais me impactaram no desmoronamento do edifício Palace, na Barra da Tijuca, foi a tentativa desesperada de muitas pessoas em tentar recuperar suas fotos nos escombros. Afinal, ali estava uma parte de suas vidas!

Eu sou obcecada por backup. Faço duas cópia de todos os arquivos, sejam fotos, textos ou mails: uma em meio magnético e outra em um micro mais antiguinho, que preservo para emergências. Além disso, replico os mais importantes no webmail de minhas três contas.

A neura aumentou quando comecei a escrever minha dissertação de mestrado. Além do texto original no notebook, da cópia no micro, de cópias em três pendrives e do webmail, uso o Google Drive. E vou por em prática uma outra opção, sugerida ontem por minha nora. Ela lembrou que, quando estava redigindo o trabalho final do MBA, enviava diariamente os arquivos para seu irmão e sua mãe.

Maninho, filhotes: por favor, criem uma pasta temporária para a Verinha.