terça-feira, 7 de julho de 2009

Ivo, viu a uva

Eu já estava ficando de saco cheio. E, agora, ele explodiu.

Recebo zilhões de releases por dia. Filtro no webmail (pelo título) os que interessam para baixar e detono o resto. Mas, volta e meia, me deparo com atrocidades gramaticais. E uma das mais frequentes é a que coloca vírgula entre pronome e verbo.

O que me deixa irritada é que os textos são redigidos por jornalistas, ou seja, gente que deveria ter o domínio da língua. Ou, pelo menos, não cometer erros tão primários. É a "infância da arte".

Acabou sobrando para a jornalista que me enviou um release sobre déficit de atenção (TDAH). O tema é interessante, a notícia idem. Mas não há leitura que resista diante de [o psiquiatra fulano, traz], [segundo, fulano] e pérolas semelhantes.

Respondi ao release - educadamente, claro -, alertando para o problema. Espero que recebam como contribuição.

4 comentários:

Alice Rossini disse...

Vera, voce tem toda razão! Como lhe disse uma vez, ouvi Ferreira Gullar falar numa entrevista que, quando resolveu escrever para os outros lerem, sua primeira providência, foi tomar um curso de gramática! Agora então que querem deixar de exigir diploma de jornalista para "ser jornalista"...
Da minha parte, fique à vontade em corrigir-me. Desculpe, neste pequeno texto, as vírgulas indevidas (risos)
beijos

Anônimo disse...

Oi, Verinha!
Sempre tive pena das vírgulas.Depois de passar por tantas reformas ortográficas, acho que não sei mais escrever.
Duvido se soube algum (dia ponto e vírgula sempre foi um mistério).
Veja aqui:
Is google Making us stupid?

http://www.theatlantic.com/doc/200807/google
Bjs
Arthur

Bia Alvim disse...

Textos com erros desses tão evidentes também me incomodam. Separar sujeito e predicado por vírgulas, então, é demais! Pior ainda quando são livros, escritos em (mau) português ou traduzidos. Aqui em casa é um vício: todos se corrigem (na fala e na escrita) o tempo todo.
Beijos,

Bia Alvim

Eduardo Ramos disse...

Vera, descobri que não tenho seu email, então envio minha mensagem por aqui. Manda um email para mim por favor com as coisas que você tinha digitalizado e também com o que mais te parecer relevante. Aí eu te mando mais um par de perguntas que ainda tenho guardadas. Adorei nossa conversa, fico-lhe muito grato pela atenção que você me dispensou e ainda foi um prazer reencontrar a Bia! Meu email: eramos@gmail.com.